quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Av. Paulista

Eu tinha me decidido, ia encarar a Av. Paulista sozinha.
Precisava dos livros que os professores haviam me pedido, e na Paulista tem uma Livraria Cultura, onde o cartão fidelidade nos garante um desconto confortante para o bolso, principalmente o meu bolso universitário.
Comuniquei aqueles que precisava, vesti minha armadura, me enchi de vontade e coragem e lá vamos nós.
O ônibus não demorou a chegar, e logo eu estava sentada a caminho do metrô. Foi fácil, alguns amigos explicaram-me o caminho, e como mulher não tem medo de pedir informação, lá fui eu.
A linha verde chegava no Trianon e para minha sorte eu estava na linha verde! Bingo! A vida a meu favor.
E lá fui eu, com uma sensação quase indescritível.
Uma sensação pura e clara, uma liberdade, uma responsabilidade que jamais havia sentido. Era dona de mim.
Me confortava pensar que com pequenos passeios como esses, pequenas iniciativas que eu tomava no meu dia-a-dia eu começava a construir o meu futuro, o alicerce de tudo aquilo que eu quero pra mim.
Imaginava que conhecendo São Paulo, quando tivesse filhos, eu os levaria para conhecer os lugares, aqueles que me marcaram, lhe contaria minhas histórias, e meu marido ( quem sabe o Grande Noni, rs) iria sentir-se feliz por ter uma mulher que tem as rédeas da própria vida.
E a cada estação que eu passava o coração acelerava. E de repente havia chego.
A melhor sensação foi quando fui subindo as escadas do metrô, deixando a escuridão subterrânea e dando espaço ao sol, ao sol da Paulista.
E voilá!
O céu não é limite! Caminhei satisfeita, com passos certeiros de quem era dona dos próprios pés. Sorria ao pensar que aqueles que eu amava foram os incitadores desse tipo de atitude, e eu podia corresponder a dedicação e a coragem que depositaram em mim.
Fui até o Conjunto Nacional. Lá a Livraria Cultura me esperava. Linda, senhora magnânima, ilustríssima.
Comprei os livros, e ao sair da Cultura fiquei dando voltas dentro do Conjunto Nacional. Agora era a minha vez de voar.
Então a responsabilidade bateu a porta, e voltei até a estação de metrô pra voltar pra casa.
Foi uma experiência incrível. Inovar, voar.
E espero que venham muitas como essas. Os voos estão só começando.
Obrigada a todos aqueles que dedicam seu amor a mim, vocês fortalecem minhas asas a cada dia!

2 comentários:

  1. Oi Ga! Quanto tempo não? Hehe. Menina, você tá escrevendo cada dia melhor, (minha mais sincera opinião) continue nessa evolução linda! Ter habilidade com as palavras é o mesmo que ter o mundo nas mãos! Ai, adoro a Paulista também, mas ainda não tô com muita coragem de sair sozinha, porque ninguém vai me buscar se eu me perder hahaha. A gente podia combinar de se encontrar lá um dia, trocar experiências e opiniões...

    Beijos mil! Que Deus esteja sempre te iluminando!

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  2. Gáa querida !
    Você descreveu perfeitamente oque eu senti quando fui a primeira vez lá sozinha,minha irmã mora em sp e trabalha coincidentemente na mesma alameda do conjunto habitacional.Quando estive lá foi maravilhoso.
    É incrivel não é mesmo ?
    Já passei tardes inteiras com um livro em minhas mãos e um belo café naquela livraria.
    Você vai gostar também do shopping center três que fica logo em frente,de domingo tem uma feira lá dentro com: coisas,roupas e objetos interessantissimos.Conheço bem sp por minha família ser de lá mas já ouvi falar de cada lugar ainda que não conheci.
    Pois é, e esse é só o começo da borboleta fora do casulo amiga ! rs
    Poderiamos marcar de um dia passear por ai né!
    De verdarde.
    beijos,saudades sempre ...
    Amo Você!

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