sexta-feira, 28 de maio de 2010

How many special people change?

Quantas pessoas especiais mudam no decorrer de nossas vidas?
Como pode um coração que era tão vivo, endurecer tanto?
Por que a vida faz isso com as pessoas? Por que as pessoas deixam com que a vida faça isso com elas?
Eu sempre me faço esse tipo de pergunta.
Existem pessoas que não mudam, não mudam mesmo. Entra ano, sai ano e elas são as mesmas. Com a mesma risada ou o mesmo mau humor. O mesmo abraço ou as mesmas mentiras. Mas não importa o que aconteça, elas são as mesmas, pode morrer a família, ou podem ganhar na mega sena, elas são elas como eram da última vez que você as viu. Não sei se isso é bom ou ruim.
Agora tem aquelas pessoas que passaram por tantas coisas, tantas tristezas e decepções que quanto mais seus corações apanham, mais elas se fecham para a vida.
O medo é mau conselheiro, mas elas não sabem disso.
Então elas se tornam pessoas frias, descrentes de tudo, sem fé, sem motivação. Pessoas que andam sem rumo, e seus própositos tão nobres foram massacrados pela rotina e pelas lágrimas que já secaram.
Fico triste quando eu constato isso. É, porque esse tipo de coisa a gente constata. A gente se recusa a acreditar por um tempo, mas com algum tempo de observação, não precisa nem ser convivência, é só observação mesmo, a gente acaba constatando.
É tão triste viver a vida assim, porque você não vive nada, você vai levando. Come porque tem que comer, dorme porque tem que dormir, e ainda sim dorme pouco. Diversão? Ah, de vez em quando, ou quem sabe amanhã. E o amanhã nunca chega, né?
Mas existem ainda aquelas pessoas que por mais que apanhem, que sofram, que se decepcionem com a vida, com as pessoas, elas estão sempre com um sorriso na alma.
É, porque sorriso no rosto todo dia, nem palhaço consegue.
Mas essas pessoas tem uma habilidade formidável de se fortalecer a cada dificuldade. São pessoas que sabem que a hora mais escura é aquela que vem antes do sol nascer, mas que mesmo assim ele vai nascer, todos os dias.
São pessoas que se transformam, se criam, se recriam e se moldam. Suportam com toda sua força, arrumam forças mesmo quando não tem, elas tiram de algum lugar, lá de dentro delas e conseguem enfrentar todos os obstáculos que vem e que virão.
As vezes eu queria que todas as pessoas do mundo fossem assim. Tivessem essa habilidade de transformar, reverter situações e sentimentos.
Mas as pessoas não são iguais, cada um tem o seu tempo, sua hora e seu momento.

Um comentário:

  1. Pensando a respeito às coisas são bem assim como disse, não a como alterar a realidade ou pintá-la a nossa maneira, realidade é fato são acontecimentos que se dão diante de nossos olhos que nos afetam diretamente ou indiretamente que acabam nos influenciando de alguma forma e acrescentando algo em nossa personalidade desde que sintamos que o que nos é apresentado nos acrescente algo positivo. Cada um tem um jeito todo seu de viver a vida se é bom ou não aí é outro assunto, o grande problema é quando acreditamos que a nossa maneira de ser ver e sentir é a mais correta e acabamos com isso fazendo pouco caso ou agimos com afetação presunçosa que o outro sempre o outro é o errado. A tanta razões que levam as pessoas a serem enfadonhas, tristes, no entanto uma das razões que julgo conveniente em destacar é a que menos damos atenção é a de não sermos autênticos de não sermos nós mesmos, viciamos em assumimos posturas que não são nossas e com isso ao passar dos anos acabamos por descobrir que não vivemos a nossa vida e sim a vida que o outro esperava que vivêssemos aí esta a frustração o desapontamento a tristeza que corresponde a um estilo de vida angustiante e deprimida por constatar que somos pálidos reflexos de uma vida que ficou apenas nos sonhos e não tivemos coragem de vivê-la.
    Mau humor cara fechada, tristeza contida não será reflexo de se julgar incapaz de merecer ser feliz? Se pararmos para pensar um pouco as pessoas acabam criando suas próprias prisões, se prendem ao passado as pessoas a objetos, a acontecimentos e não tiram deles nenhuma lição significativa para suas vidas.
    Ser feliz não é uma questão de opção se assim fosse todos seriamos felizes, a verdade é que a grande maioria não faz nem se quer o básico para ser feliz.

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